sexta-feira, 4 de maio de 2007

Zona de conforto



Sair desta zona promove sensações que desconhecemos, que estão presentes dentro de nós, adormecidos. Mas, através do outro, que aponta e provoca, faz surgir ações belíssimas na vida e no teatro. Na primeira, as ações refletem no comportamento do indivíduo e na segunda, o indivíduo-ator na encenação.

É sempre assim que surgem essas ações, sob provocação e/ou orientação do outro?

Na vida, algumas pessoas dirão que sim e outros não, no teatro mesmo através de quaisquer interferências, o fundamental durante a encenação é percebermos quais foram os meios utilizados, e importante, permitir-se para chegarmos na ação desejada e sua qualidade. À medida que deixamos sair essas sensações, passamos a conhecê-la, mas não conseguimos denominá-las, e nos conhecemos um pouco mais. Prazer e satisfação...

Mas será que nos permitimos? Será que queremos sair dessa zona de conforto?

Erika Teixeira